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Alguns pontos turísticos de São João del Rei

 

 

Teatro Municipal

  O Teatro Municipal de São João del-Rei, inaugurado em 1893, dezesseis anos antes do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, é a prova da paixão que os moradores da cidade nutrem pelas artes da música e do teatro. De arquitetura eclética, com inspiração greco-romana, o belo teatro é agora palco de uma visita guiada toda especial, unindo educação, cultura e entretenimento.
   Um belo  projeto realizado no Teatro Municipal é a "Visita Espetáculo ao Teatro", onde os turistas conduzidos por um guia, recebem  explicações históricas e técnicas, percorrendo o Teatro em toda a sua extensão, da fachada aos bastidores.

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Campus Santo Antônio

O prédio principal do Campus Santo Antonio teve sua construção iniciada, pelo pavilhão sul, em 1915 e inaugurado em 1917. Faz parte do conjunto arquitetônico da área tombada do centro histórico de São João del-Rei. Está localizado na Praça Frei Orlando, ao lado da Igreja São Francisco, de arquitetura barroca e suas vistosas, frondosas e centenárias palmeiras imperiais, cujo valor histórico é incalculável.

No Campus Santo Antônio, funcionou o famoso Colégio Santo Antônio, no qual várias personalidades brasileiras estudaram, tendo sido administrado até a década de 70 pelos freis franciscanos e posteriormente, até a implantação da UFSJ, pela municipalidade, onde funcionava a Fundação Municipal de São João del-Rei. Inicialmente, a instituição instalou-se no prédio principal e depois, com a aquisição dos terrenos adjacentes, ampliou sua estrutura com novas construções.

 

 

Museu Regional

O bonito sobrado, que pertenceu ao Comendador João Antônio da Silva Moura, abriga hoje o Museu Regional de São João del-Rei. Peças variadas dos séculos XVIII e XIX compõem o acervo: móveis, liteiras, imagens, ex-votos e objetos industriais, como balança, arado, tear e roca de fiar. Entre elas, são destaque o órgão que pertenceu a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, duas figuras de presépio e uma imagem de São Sebastião atribuídas ao Aleijadinho.

O museu possui, ainda, biblioteca e arquivo com jornais, fotografias e documentos cartoriais da antiga Comarca do Rio das Mortes. Um anexo abriga o escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan.

 

 

Pelourinho
O Pelourinho era o símbolo da autonomia administrativa da então Vila, e, também, era usado como local de punição dos escravos. Peças como esta são raras: com a abolição da escravatura, uma das formas de comemoração dos ex-cativos e dos abolicionistas foi a destruição ou a tentativa de destruição desses instrumentos de suplício; assim, poucos exemplares deles restaram e, geralmente, os que restaram não ficaram intactos.
 O pelourinho são-joanense, cuja data provável de construção é 1813, é atribuído a Aniceto de Souza Lopes; ele foi construído de pedra, em substituição ao anterior, que era de madeira. No ano de 1859, José Antônio Rodrigues assim se referiu ao pelourinho de São João del-Rei: "é um porte de pedra, com 30 palmos de altura, tendo no coruchéu a deusa Astréia mirando o oriente e empunhando na mão direita uma espada e na esquerda uma balança, na qual pesando o ar nunca se equilibra". Este pelourinho já esteve instalado em outros pontos da cidade; atualmente está na Praça Barão de Itambé (em frente da antiga Casa da Câmara e do Hospital de Nossa Senhora das Mercês). Foto: José Antônio de Ávila Sacramento, em 06 de dezembro de 2010.

 

 

A casa mais antiga de São João del Rei
A casa mais antiga de São João del-Rei está situada à Rua Santa Teresa Nº 127, próxima à Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Sendo uma casa do século XVIII, possivelmente seus primeiros proprietários eram homens de posses, a julgar pelo tipo de construção, tamanho do terreno e local. Construída no centro da região aurífera da cidade, com 290m², provavelmente, habitada por alguém ligado à mineração, era um sobrado, sendo o andar de baixo tipo porão, reservado aos serviços gerais da casa: cozinha, depósito de lenha, despejo, acima, quartos e salas. As paredes eram de taipa, assoalho de tábuas largas, janelas e portas de madeira maciça, pesadas, do tipo saia e camisa, sem vidraça. Também o forro era de tábuas, do tipo saia e camisa. Além da casa, havia também, uma horta, bem servida de árvores frutíferas, cercada por muros de pedra.No final da década de 70, a moradia que dava entrada pela Rua Santa Teresa sofreu desabamento parcial de um lado, em conseqüência de fortes chuvas que minaram a sua estrutura, não protegida por alicerces de concreto.

 

 

Chafariz da Legalidade

No ano de 1834 um chafariz foi contruído no Largo do Tamandaré, nesta época ele era denominado Chafariz da Legalidade, pelo fato da Vila de São João del-Rei ter sido a capital da Província de Minas Gerais de 5 de abril a 22 de maio de 1833, mas todos o chamavam de Chafariz dos Arcos.No Largo do Tamandaré, não tinha muita água, por isso foi construído um aqueduto (conhecido na época como "arcoduto" por causa de ser construído sobre arcárias) que ia de perto da Ponte do Rosário até o Largo do Tamandaré (Praça da Praia na época). Era todo feito de tijolos e pedras, ladeava o pegão esquerdo da ponte do Rosário, exatamente no ponto em que foi colocada na face do cais uma escada de pedra de 6 degraus, que ainda existe, para fácil acesso das lavadeiras a esse trecho do córrego do Lenheiro, a costumeira lavanderia do povoado.

O Chafariz da Legalidade e todo o aqueduto com a sua bela arcária de tijolo e pedra, preciosíssimo documento da história de São João del-Rei, foram demolidos em 1895 com dinamite e picareta por deliberação da Câmara Municipal, em sessão de 10 de abril de 1895 e por proposta da comissão de obras públicas. Daquela comissão de 3 membros, 2 não eram sãojoanenses.

 

 

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Monumento aos Expedicionários

O autor do projeto deste Monumento aos Pracinhas da FEB foi Jacob Korman (arquiteto e artista plástico, aluno de Guignard e Franz Weissmann). A pedra fundamental da obra foi lançada em 01 de dezembro de 1963 e a construção ficou sob a responsabilidade de José Manuel Esteves. O monumento foi inaugurado em 22 de maio de 1969, com a presença do então Presidente da República Marechal Artur da Costa e Silva. O General Mark Wayne Clark (01 de maio de 1896 - 17 de abril de 1984), comandante das forças aliadas na Itália, assim se referiu ao desempenho dos combatentes brasileiros na Segunda Guerra Mundial: "Foi um privilégio ter a FEB como parte do XV Grupo de Exército"

 

 

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Ponte da Cadeia

Diz a história que a ordem para a construção da ponte da Cadeia foi dada depois que a ponte de madeira existente no mesmo local ruiu, quando por ela passava uma pequena procissão.
Em estilo romano, foi construída com pedras rejuntadas com óleo de baleia e inicialmente era chamada de ponte nova ou de ponte que vai para a Independência (A Real Intendência do ouro funcionava onde hoje é a Escola Municipal Maria Teresa.Era o local onde se pesava e se "quintava" o ouro. Junto da casa da Intendência funcionava a casa de fundição).
Com a construção do prédio da prefeitura para ser sede do Senado da Câmara (andar superior) e da cadeia da cidade (andar inferior), passou a ser conhecida pela denominação atual.

 

 

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Museu Ferroviário

Antes de mais nada gostaria de dizer que no ano de 1996 a Estrada de Ferro Oeste de Minas entrou para o Guiness Book como tendo o mais antigo trem de passageiros em funcionamento do Brasil.Em São João del-Rei, ocupando uma área de 35.000 metros quadrados, encontra-se o maior centro de preservação da memória histórica ferroviária nacional e um dos mais importantes do mundo.Juntamente com os prédios, a linha férrea até Tiradentes, de bitola de 0,76 metros, onde corre a "Maria Fumaça", formam o maior conjunto histórico ferroviário dinâmico em todo o mundo. São 12 km de linhas construidas a mais de 100 anos. O lastro (usado em baixo das dormentes) é cascalho rolado e lavado, retirado do fundo do Rio das Mortes.Criada em 02 de fevereiro de 1878, a companhia ligava a cidade de Sítio (Antônio Carlos) com a navegação fluvial do Rio Grande, em Ribeirão Vermelho, a do Rio São Francisco, na Barra do Paraopeba, contribuindo com a navegação fluvial até Pirapora.

Alto do Cristo

Nesse morro fica instalada a imagem do Cristo Redentor, projeto de Silva Costa que recebeu a forma definitiva pelas mãos do escultor Nicola Arrighini, diretor da Academia de Belas Artes de Petrossanto, da Itália, que a fundiu no bronze; quando a imagem chegou ao Rio de Janeiro, ficou exposto no Mosteiro de São Bento e, depois, veio para S. João del-Rei em cima de um caminhão, chegando na cidade em 27 de agosto de 1939; aqui permaneceu por mais de 3 anos, enquanto eram realizados a terraplenagem do então Alto da Boa Vista e a construção do seu pedestal. Em 8 de dezembro de 1942, inaugurou-se a obra. Nesta foto, registrada por João Ramalho Neto no mês de março de 2011, nota-se intensa poluição visual de antenas (de TV, Rádios AM e FM e telefonia) que quase não permitem visualizar imagem do Cristo, apesar de ela ter seus 4,50m de altura, pesar aproximadamente uma tonelada e estar instalada sobre um pedestal de 13 metros.

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